terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bipasha Basu - बिपाषा बासु - বিপাশা বসু,

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Hoje é a vez de falarmos da bengalesa Bipasha Basu, a quinta atriz mais bem paga de Bollywood na atualidade. Sua família não faz parte do mundo do cinema, como outros e outras, mas sua carreira de atriz teve início graças ao seu despontar no mundo das passarelas, em meados da década de 90.

Embora de família bengalesa e tendo crescido em Calcutá, na realidade Bips nasceu em Nova Déli, no dia 7 de janeiro de 1979. Ela tem uma irmã mais velha, chamada Bidisha, e uma mais nova, chamada Vijayeta.

O ensino fundamental foi completado na escola Bhavan's Gangabux Kanoria Vidyamandir, em Calcutá. Posteriormente, foi estudar comércio na The Bhawanipur Gujarati Education Society College, na mesma cidade, enquanto também fazia um curso para modelos. Seu sonho, porém, era ser médica. No entanto, seu medo de dissecações fez tal sonho ruir e o caminho para a contabilidade surgiu à sua frente.

Por sorte, porém, no "hobby" de modelo, acabou conhecendo a renomada top-model Mehr Jessia, que sugeriu que Bipasha participasse no concurso do Ford Godrej Cinthol Supermodel. Ela participou e venceu, aos 17 anos de idade. Daí sua vida deslanchou.

Vencendo o concurso, mudou-se para Nova Iorque, onde trabalhou como modelo da Fundação Ford por alguns anos. Na Índia, porém, ficou famosa, é óbvio, e isso bastou para que logo fosse chamada pra trabalhar no cinema. Assim, no ano de 2001, estreou no filme Ajnabee, ao lado de Akshay Kumar, Bobby Deol e Kareena Kapoor. Sua atuação na estreia garantiu-lhe o prêmio de melhor atriz estreante no Filmfare Awards.

De Bollywood, saltou a Tollywood e fez o filme Takkari Donga, em 2002. No mesmo ano, foi protagonista do filme hindi Raaz, que acabou por ser o maior sucesso do ano. Em 2003, o filme Jism, com John Abraham, foi outro sucesso e Bipasha foi pela segunda vez indicada a um prêmio oficial no Filmfare Awards. Em 2004 e 2005, apareceu em nada mais que 12 filmes, embora nenhum tenha sido bem sucedido. No filme No Entry (2005), porém, foi indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante.

No ano de 2006, dos oito filmes que fez, Bipasha fez uma aparição especial na cena de song-and-dance da música Beedi, no filme Omkara. Essa música, hoje muitíssimo conhecida por todos aqui no Brasil, por ter sido tema de abertura da novela Caminho das Índias, foi um super mega sucesso na Índia. Junto a isso, no mesmo ano ela apareceu no filme Dhoom 2, boa parte rodado no Rio de Janeiro, que acabou por ser o maior sucesso do ano - e um dos maiores sucessos de todos os tempos em Bollywood. O ano de 2006 foi definitivo para Bipasha.

Recentemente, Bips diminuiu o ritmo, tendo feito apenas dois filmes em 2007. Em 2008, porém, os três filmes que apareceu foram todos bem recebidos pela crítica e pelo público. Race, ao lado de Saif Ali Khan, Anil Kapoor, Katrina Kaif e Akshaye Khanna, foi o terceiro filme mais lucrativo do ano, atrás de Ghajini e Rab Ne Bana Di Jodi, este último também contando com ela em uma cena de música. O terceiro filme que fez no ano foi Bachna Ae Haseeno, muito bem recebido, como já dito.

Agora em 2009, Bipasha já apareceu em Aa Dekhen Zara, que fracassou. Mais quatro estão no prelo, sendo um bengalês, Sob Chorito Kalponik. Outro, Lamhaa, levantou polêmica nas filmagens, já que Bipasha fará o papel de uma líder muçulmana da Caxemira, conforme dissemos em janeiro, nesta postagem. E no momento, Bips anda muito ocupada com a filmagem dupla do filme Raavana, em tamil, e sua versão hindi Raavan. Embora ambos os filmes estejam sendo dirigidos por Mani Ratnam, os elencos serão distintos, com exceção de Bipasha, Aishwarya Rai e Vikram, que aparecerão nos dois.

E agora um poquito de vida pessoal. Mulherada, conformem-se, mas Bipasha namora John Abraham desde 2002. E a homenzarrada há que se conformar também, afinal, a indiana eleita por dois anos a mulher mais sexy da Ásia (em 2005 e 2007, de acordo com a britânica Eastern Eye) aparenta estar muito bem comprometida!

Novo banner para o Cinema Indiano?

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Você quer um novo banner para o blog Cinema Indiano? Acha que o cabeçalho, com fundo laranja e título em verde, deveria ser mais moderno, mais bonito, mais alguma coisa? Ou quem sabe menos alguma coisa?

Enfim, se acha que o blog Cinema Indiano deva ter um novo cabeçalho, com nova cara, vote na enquete que começa hoje e encerra-se em uma semana. Se a maioria votar pela mudança, abriremos inscrições para receber propostas gráficas de quem quiser se dispor a ser o autor do novo cabeçalho do Cinema Indiano. E encerradas as inscrições, novas votações serão feitas para eleger o mais bonito.

Tá esperando o quê? Opine já!

sábado, 26 de setembro de 2009

Kaminey (2009) - कमीने

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Há pouco mais de um mês estreou na Índia um dos filmes mais esperados do ano: Kaminey. Estrelando Shahid Kapoor e Priyanka Chopra, o filme de Vishal Bhardwaj foi muitíssimo bem recebido pela crítica, com uma sem precedentes nota de 4,5/5, dada pela respeitada Rediff, fazendo até o diretor Shekhar Kapoor dizer que Kaminey colocava Bollywood além de Quentin Tarantino.

Essa crítica é um exagero, mas Kaminey é um bom filme e mostra que Bollywood vem avançando consistentemente na qualidade de suas produções, sobretudo no cuidado da direção, da atuação dos atores, dos cenários e efeitos utilizados, das cenas de luta e dos song-and-dance. Eu não sou contra song-and-dances, mas sou muito crítico quando as cenas de música quebram totalmente o andar do roteiro e o clima do filme. Por esse fator, mas não somente, Kaminey é, na minha opinião, melhor que Ghajini, por exemplo, embora eu não o considere o melhor de Bollywood. E de qualquer forma, o filme ainda não rompe com a doença bollywoodiana da cópia - Kaminey tenta claramente basear-se em Tarantino em alguns aspectos, e a tentativa fica descarada com a música Dhan Te Nan.

O filme conta a história de dois irmãos gêmeos órfãos, Guddu e Charlie (interpretados por Shahid Kapoor), que se envolvem no submundo do crime de Mumbai. Na realidade, os irmãos diferem-se em duas características importantes - Guddu é gago e relativamente bonzinho, enquanto que Charlie troca o s pelo f e é relativamente sem caráter. No começo do filme, Charlie narra a introdução e explicita que aprendeu de seu pai que a vida é uma prostituta e a única maneira de lidar com ela é sendo um malandro (Kaminey - essa palavra denota alguém sem caráter, um canalha, malandro). Completa dizendo que há duas maneiras de conseguir dinheiro fácil - os atalhos e os atalhos mais curtos.

Charlie é um viciado no mundo dos jogos de azar e encontrou sua "profissão" em dizer qual cavalo ganharia as corridas no jockey club de Mumbai. No entanto, ele e seus comparsas (três irmãos bengaleses) foram traídos e perderam 5 mil reais numa aposta. Assim, pegam o jóquei que ganhou a corrida e, na base da tortura, ele confessa que um tal de Francis (Franfif, para Charlie) estava por trás da traição. Eles vão atrás de Francis num hotel de luxo onde, no mesmo momento, dois policiais corruptos matam uns bandidos que carregavam consigo um violão, em cuja caixa havia 5 milhões de reais em cocaína; e o violão seria entregue a Tashi, um poderoso-chefão local.

Na fuga pela confusão com Francis, a gang de Charlie se mistura e se atrapalha com os policiais e o que ocorre é que Charlie e sua gang foge do hotel com o carro dos policiais - e o violão com a cocaína dentro.

Ao mesmo tempo, Guddu casa-se com Sweety, que estava grávida dele, e que por azar era irmã de Sunil Shekhar Bhope (Amol Gupte), um político local um tanto fascista. O problema maior apareceu quando Bhope descobre que Guddu é filho de um migrante do Uttar Pradesh. Embora Guddu tenha nascido em Mumbai, o fato de ele não ser filho de um marathi já é suficiente para poluir o Maharashtra.

A partir daí, o filme desenrola-se num vai-e-vem que envolve a gang de Charlie, o caso do violão e o casamento de Guddu com a irmã de Bhope, tendo como eixo central os irmãos gêmeos idênticos que, num primeiro momento, causa confusão para as gangues rivais. E no fim das contas, o que todos querem é o pote de ouro disfarçado em cocaína.

Não posso esquecer de dizer que Tashi tem em sua equipe alguns angolanos e portugueses, interpretados por Carlos Paca, Eric Santos e Patricia Bull, como já adiantado pelo Grand Masala. O mais legal - para nós, lusófonos - são as raras e curtas falas em português desses personagens. Uma pena que, dos três, Patrícia Bull apareça tão pouco.

No balanço de um mês em cartaz, o filme foi classificado um semi-hit, não mega-sucesso, embora já tenha lucrado perto de 25 milhões de reais (pra um orçamento de cerca de 13 milhões de reais). Em grande medida, o que não permitiu Kaminey fazer mais sucesso nos cinemas foi a classificação indicativa do filme, permitida somente a maiores de 18 anos. A classificação é exagerada e o próprio diretor surpreendeu-se com isso, mas eu entendo que, para a Índia, as cenas de violência e uso de drogas (que nem de perto são semelhantes às cenas de Tarantino) mostradas nesse filme são mais realistas do que costuma fazer Bollywood, além de, logo aos 15 minutos de filme, haver um belo dum beijo razoavelmente caloroso entre Guddu e Sweety.

A interpretação de ambos Shahid e Priyanka não deixam nada a desejar. A direção, como já disse, é muito boa. E as músicas, com letras do renomado Gulzar, são compostas e dirigidas pelo próprio Vishal Bhardwaj e são bem bacanas. Recomendo o filme, sem dúvidas. E fiquem com o trailer:



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Trilogia de Apu no SESC de Cuiabá

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Atenção matogrossenses, pode ser um pouco em cima da hora, mas hoje, 24 de setembro, será exibido o primeiro filme da Trilogia de Apu, do renomadíssimo e eterno Satyajit Ray.

O SESC Arsenal, em Cuiabá, realiza esta breve mostra do mestre bengalês, exibindo um filme por dia em seu CineSESC, e de forma gratuita. Eu não posso afirmar, mas é muito possível que seja a primeira vez que uma obra indiana esteja sendo exibida no estado do Mato Grosso. E assistir Satyajit Ray é ver uma obra de quem teve a capacidade de tornar-se referência absoluta no mundo cinematográfico.

Poucas são as oportunidades que temos de ver obras indianas no cinema aqui no Brasil, e menos ainda são as chances de vê-las gratuitamente. Pois então aproveitem! No site do SESC Arsenal vem o seguinte:

"Mostra de cinema indiano, com três obras do diretor Satyajit Ray, praticamente inéditos no Brasil, e possuem aproximações com o cinema brasileiro em obras como Rio 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos, marco inicial do Cinema Novo. Satyajit Ray é um desses nomes que figuram em todos os compêndios de história do cinema por méritos próprios. Premiado em Berlim, Cannes, Veneza e ganhador de um Oscar honorífico no ano de sua morte, 1992, sua carreira se estendeu durante 5 décadas, porém, o ponto culminante é a famosa Trilogia de Apu, rodada entre 1955 e 1959."

E vale aqui alertar que o nome Trilogia de Apu é assim dado por se tratar efetivamente de uma trilogia, pois cada filme é sequência do outro. Não há problema em ver apenas um dos filmes, pois a beleza de cada um deles já vale, mas a obra em si é exatamente a composição dos três filmes.

24/09 - A Canção da Estrada

25/09 - O Invencível

26/09 - O Mundo de Apu

19h - CineSESC - Entrada Franca

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Muslim Socials

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No dia 19 de setembro passado comemorou-se o Eid ul-Fitr, ou "Celebração do fim do jejum", jejum este que é praticado pelos muçulmanos no mês do Ramadã. O site do Indiatimes preparou para a ocasião uma simples reportagem resgatando alguns poucos exemplos em que o tema do islamismo - e toda a sua beleza - foi foco de filmes indianos ao longo das décadas. O título dado é "Muslim Socials", que confesso que fiquei com dificuldade de como traduzir propriamente; no contexto, seria algo como "costumes muçulmanos". É um pequenito apanhado, mas muito simpático. No final é deixada uma sutil reflexão. Confiram:


Na ocasião especial do Eid, Indiatimes Movies traz pra você o ethos muçulmano em forma de "Muslim Socials", que é certamente uma grande, e substancialmente rica, parte do cinema indiano. De Ghalib aos Ustads da música (mestres), da moda dos sher-n-shayari (poesia islâmica) às interpretações da emocionante música Qawwali, o ambiente é grandioso, a cultura é rica, e o movimento é poético.

Mughal-E-Azam

Pukar, de Sohrab Modi, baseado no período do Imperador Jehangir, estreou em 1939 e é considerado o primeiro filme "Muslim Social". Mughal-e-Azam, de K. Asif, é outra maravilhosa obra sobre a cultura islâmica. Esse filme contou a história da paixão da cortesã Anarkali por Jehangir, filho de Akbar, e tornou-se um clássico até hoje insupearado.

Firaaq

A separação da Índia e do Paquistão e suas consequências diretas foi fortemente retratado em Garam Hawa e em Gadar. Alguns "Muslim socials", como Najma, falaram sobre questões sociais, como a educação e a questão da mulher na sociedade. Outros filmes, como Salim Langre Pe Mat Ro, ou mesmo o recente Firaaq, com Nandita Das, falaram sobre fatos reais, como as revoltas de Bhiwandi ou a demolição da mesquita Babri, em Uttar Pradesh.

Zubeidaa

O jornalista e diretor Khalid Mohammed é responsável por filmes como Mammo, Zubeidaa, Sardari Begum, Fiza... este último dirigido por ele, enquanto que os outros têm direção de Shyam Benegal (e roteiro de Khalid). Vão contrários ao pano de fundo muçulmano em si, contando histórias de famílias islâmicas.

Umrao Jaan

Do romance (Chaudhavin Ka Chand) ao drama (Mere Mehboob), de contos de cortesãs - Pakeezah, de Kamal Amrohi, e Umrao Jaan, de Muzaffar Ali - a filmes históricos como Mirza Ghalib, os filmes mostraram uma gradual mudança nos costumes muçulmanos e revelaram a comunidade islâmica no cinema.

Jodhaa Akbar

Entretanto, os recentes ataques terrorisas arrancaram a grandeza dos nawabs (nobres) do cinema. A dignidade dos imperadores e shahenshas foram trocados pelos rostos mascarados dos terroristas, a opulência dos palácios foi trocada pelas tocas e cavernas e a elegância da dança e dos dialetos foram ofuscados pelo som das bombas e balas de revólver. Pergunta: Onde os nobres se esconderam?

O diretor Ashutosh Gowariker trouxe ao menos um de volta com seu exuberante Jodhaa Akbar (2008). E agora, aproveitando a ocasião, nós queremos muitos mais.

domingo, 20 de setembro de 2009

Notícias

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E seguindo nossa série de notícias semanais (ou findesemanais?), temos hoje contratos assinados que qualquer um de nós desejaria ter. Também Salman aparece duas vezes (ops, três, na verdade), como ele adora fazer. E confesso que poderia ter mais Salman na pauta, mas filtrei coisas mais desnecessárias do que as que já estão aqui. E Aishwarya é reflexo disso também. confira:

- Amitabh Bachchan fechou seu contrato para ser o apresentador da nova versão do Bigg Boss, o Big Brother indiano. No entanto, o que vale essa notícia não é exatamente esse fato em si, mas sim quanto ele irá ganhar. Por episódio, ou seja, por cada única aparição semanal de Amitabh, ele levará nada mais que 1,2 milhões de reais. Isso significa que, no final do programa, ele terá embolsado uma modesta quantia de 17,5 milhões de reais, aparecendo apenas uma vez por semana na TV. É pra poucos. (bollywoodmantra)

- Salman Khan, em mais um de seus inúmeros atos de cavalheirismo expiatório, conseguiu arranjar um helicóptero para Kareena Kapoor, pago por sua produtora, a Sohail Khan Productions, para garantir que ela não se atrasasse em um compromisso, por culpa das filmagens de Main aur Mrs Khanna, de sua produtora. (bollywoodmantra)

- Outra atitude expiatória de Sallu: dessa vez ele apareceu na mídia também por ter gasto uma tarde inteira no Tata Memorial Hospital, em Mumbai, visitando crianças com câncer (cancro). Salman insistiu que quem tenha dinheiro ajude os pacientes cujas famílias são incapazes de pagar todo o tratamento. Ele próprio, com sua ONG Being Human (Sendo Humano), ajudou financeiramente. (bollywoodmantra)

- Aishwarya Rai anda chorando nos sets recentemente; e a culpa não é de Abhishek. Seus ex-namorados, Vivek Oberoi e Salman Khan, deram uma de crianças e reavivaram questões passadas contrárias à muito bem casada Ash. Vivek disse que Aishwarya conseguiu subir na carreira por causa de seu sorriso de plástico e nada mais, enquanto que Salman reinsistiu de que ele não bateu em Ash. (bollywood-celebden)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Taare Zameen Par na Mostra do Rio

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Acabo de descobrir, no blog CineComFritas, que nosso querido Taare Zameen Par será exibido no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, que começa no dia 24 de setembro e vai até o dia 8 de outubro.

A notícia é incrível, pois é um passo à frente na nossa árdua batalha de convencimento dos distribuidores brasileiros a trazer oficialmente esse filme para cá, sobretudo para os cinemas. Embora o Festival do Rio não tenha o porte e a visibilidade que tem o Festival de São Paulo, já é logicamente um ganho.

E aconselho aos cariocas de plantão que NÃO DEIXEM DE IR VER ESSE FILME. E não só não deixem de ir, como divulguem a todos, levem a mãe, o irmão, a amante, o vizinho, o motorista do ônibus, o papagaio... insistam a todos que conhecem a ir à mostra e ver esse filme. E você que já viu, vá ver de novo com quem ainda não viu. Ou vá sozinho mesmo.

Mas embora eu esteja feliz por isso, duas questões me deixaram um pouco chateado. Pra começar, o nome em português que escolheram pra esse filme é Somos Todos Diferentes, ao contrário de Como Estrelas na Terra, que não só é a tradução correta para "Taare Zameen Par", como também faz muito mais sentido e é o nome que todos nós já conhecemos há tempos. Sobretudo é com esse nome que estão disponíveis as tantas opções para download em português desse filme.

O outro fato que me chateou é que a obra-prima de Aamir Khan será exibida na categoria Geração do festival. Essa categoria é dedicada a filmes para crianças e adolescentes, o que significa que o grande público - que é o que nos interessa - não dará a atenção devida a ele. Taare Zameen Par não é um filme infantil e o nome Somos Todos Diferentes altera por completo a essência dessa obra.

E pra piorar, o filme será exibido às 9 da manhã, tanto no dia 1 de outubro, quanto no dia 8 (quintas-feiras). Isso até parece um boicote, mas prefiro insistir na conquista de mais um passo pra vinda do filme!

Mas ainda assim já é um ganho e nosso esforço deve continuar!

A programação do festival já está disponível no site oficial da mostra, aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Salman Khan - सलमान ख़ान - سلمان خان

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Falamos tanto de Salman Khan nos últimos tempos, que o moço agora merece um postagem biográfica, não?

Bom, o quinto ator de Bollywood mais bem pago atualmente, Abdul Rashid Salim Salman Khan é um muçulmano nascido no dia 27 de dezembro de 1965. Veio ao mundo em Indore, no Madhya Pradesh, filho do famoso roteirista Salim Khan e de Salma Khan. Salim e Salma separaram-se cedo e Salman teve como madrasta uma famosa atriz de Bollywood, chamada Helen. Ele é irmão de Arbaaz, Sohail, Alvira e Arpita.

Com 23 anos, Salman estreou em Bollywood no filme Biwi Ho To Aisi (1988), num papel secundário. Mas já em 1989 fez seu primeiro filme como protagonista, Maine Pyar Kiya, que lhe deu o prêmio de melhor ator estreante no Filmfare Awards, além de ter sido indicado ao próprio prêmio de melhor ator.

Em 1990 ele apareceu em Baaghi, que foi um grande sucesso no ano. Em 1991 ele seguiu estrelando sucessos, como Patthar Ke Phool, Sanam Bewafa e Saajan. Nos dois anos seguintes, porém, seus filmes fracassaram.

Em 1994, porém, apareceu ao lado de Madhuri Dixit no Hum Aapke Hain Kaun, voltando ao topo do sucesso. Esse filme é o quinto mais lucrativo da história de Bollywood, até o momento. No mesmo ano, ele também apareceu ao lado de Aamir Khan no filme Andaz Apna Apna, que embora não tenha sido bem sucedido, deu mais reputação a Salman. Mas a boa reputação veio mesmo em 1995, quando apareceu ao lado de Shahrukh Khan no mega sucesso Karan Arjun.

Em 1996 ele apareceu no primeiro filme de Sanjay Leela Bhansali, Khamoshi: The Musical, que na verdade acabou por fracassar. No mesmo ano ele apareceu em Jeet. Em 1997, ele fez sucesso com o papel duplo de gêmeos separados no nascimento, com o filme Judwaa, mas fracassou em Auzaar.

1998 foi um ano cheio. Começou com o sucesso Pyaar Kiya To Darna Kya, ao lado de Kajol. Seguiu com Jab Pyaar Kisise Hota Hai e depois voltou ao lado de Kajol e Shahrukh Khan com o famoso Kuch Kuch Hota Hai. Nesse último, ele levou o prêmio de melhor ator coadjuvante no Filmfare Awards.

No ano seguinte Salman apareceu em três sucessos, de novo. Hum Saath-Saath Hain: We Stand United, Biwi No. 1 e o super sucesso Hum Dil De Chuke Sanam. No ano 2000, embora ele tenha aparecido em seis filmes, apenas dois fizeram sucesso: Har Dil Jo Pyar Karega e Chori Chori Chupke Chupke. Curiosamente, em ambos os filmes Salman estava ao lado de Rani Mukerji e Preity Zinta.

Até 2003, seus filmes foram todos fracassados. Fez sucesso, porém, em Tere Naam (2003) e depois em Mujhse Shaadi Karogi (2004) e No Entry (2005). Em 2006, de novo, fracassou. Com o filme Salaam-E-Ishq (2007), que tentou ser super sucesso, falhou de novo e só com Partner que ele retornou ao topo. No mesmo ano de 2007 ele também apareceu em Hollywood, no filme Marigold: An Adventure in India, que acabou não fazendo sucesso algum.

Em 2008 apareceu no super fracassado God Tussi Great Ho e em Heroes, também relativamente fracassado. O ano foi salvo, porém, com Yuvvraaj, no qual Salman apareceu ao lado de Anil Kapoor e Katrina Kaif.

Em 2009 aparece em Wanted e Main Aur Mrs Khanna. Está em produção os filmes Veer, Ajab Prem Ki Ghazab Kahani e London Dreams.

E agora um pouco da vida pessoal de Salman. Bom, ele é conhecido por ser um dedicado bodybuilder. Ele passa horas diárias na academia e, na verdade, é isso que garante certo nível de audiência em seus filmes. Em 2004 ele foi eleito o sétimo homem mais bonito do mundo e o mais bonito da Índia, pela revista estadunidense People.

Ele namora atualmente a atriz Katrina Kaif e já vem ordenando que ela faça papéis mais recatados. Para ele, namorada sua não mostra corpo. Como já falamos, em 2002 ele namorou Aishwarya Rai e o relacionamento teria terminado de maneira muito conturbada, com acusações da própria Aishwarya de que ele a teria espancado. Os pais dela fizeram uma acusação formal contra ele.

Em 2002, Salman foi preso por dirigir imprudentemente e por ter atropelado e matado uma pessoa que dormia em frente a uma padaria na qual ele bateu o carro, em Mumbai. No final das contas ele foi declarado inocente e libertado. Em 2006 foi preso de novo por caçar um cervo ameaçado de extinção. Dessa vez o processo se alongou por mais tempo, mas acabou solto, como sabemos, claro.

Em janeiro de 2008, o museu de cera londrino Madame Tussauds ganhou uma estátua sua, a quarta de um ator indiano no museu.

Em 2007, Salman foi o alvo de uma fatwa, ou declaração islâmica, contra ele, por ter participado de uma oferenda a Ganesha, deus do hinduísmo. O islamismo proíbe a adoração a ídolos e a fatwa dizia que ele só seria reconhecido como islâmico novamente se lesse a kalmas, que é a declaração de fé muçulmana. Outra fatwa contrária a ele veio quando ele aceitou que fosse feita uma estátua sua no Madame Tussauds, já que o islamismo proíbe qualquer representação de criaturas vivas. No entanto, essa fatwa caiu no descrédito já que Shahrukh Khan, que também é muçulmano e também tem estátua no museu, jamais foi alvo de fatwas. A terceira fatwa veio de novo em 2008, quando Salman e sua família celebraram o dia de Ganesh, em setembro.




sábado, 12 de setembro de 2009

Notícias

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Nas notícias da semana, Salman Khan segue como tema sempre polêmico de dois dos tópicos, mas quem vem com tudo dessa vez é a rainha Aishwarya Rai. Bipasha Basu e Katrina Kaif aparecem também, ambas envolvidas em notícias um tanto bizarras. E vamos lá:

- Depois de aparecer no programa da Oprah no início de 2007, Aishwarya Rai retorna ao famoso talk show estadunidense, dessa vez seguida de seu marido, Abhishek Bachchan. As gravações foram semana passada, mas ainda não sei quando irá ao ar, se é que já não foi. Consta que Oprah tem grande admiração por Ash. (hindustantimes, timesofindia, realbollywood)

- E não é a toa que Ash volta na Oprah. Desbancando Katrina Kaif, Aishwarya Rai retorna ao posto de celebridade mundial mais procurada no google. Ela já é há alguns anos a celebridade do cinema mais vista no mundo, atingindo perto de 5 bilhões de espectadores por filme, o dobro das melhores taxas das maiores celebridades de Hollywood. (bollywoodmantra)

- Um homem aparentemente cometeu suicídio após não conseguir encontrar-se com Katrina Kaif, enquanto ela filmava para Rajneeti, em Bhopal, Madhya Pradesh. Mas são só especulações, embora esse tipo de atitude não seja incomum por lá. (bollywoodmantra)

- Bipasha Basu sofre de alergia crônica nos olhos, causada por qualquer coisa, de poeira a maquiagem. Para contornar, toma constantemente um antialergênico, mas filmando em Kadaikudi, Tamil Nadu, esqueceu-se do remédio e seus olhos ficaram tão inchados a ponto de não se abrirem. Ou seja, Bips ficou temporariamente cega por causa da alergia. e teve que cancelar suas filmagens por dois dias. (bollywoodmantra)

- O encrudecimento de Salman Khan em relação à sua namorada, Katrina Kaif, fez retornarem as acusações de que ele teria espancado Aishwarya Rai quanto eles namoraram, anos atrás. Ele voltou a desmentir o fato, dizendo que se ele realmente tivesse feito isso com Ash, ela nem sequer estaria viva, devido à sua força (!). É pra ficar com medo?... (bollywood.celebden)

- E o estranho Salman Khan também insistiu pra que outras pessoas não o chamem de Salman bhai, que é uma forma carinhosa/afetiva de os indianos chamarem um homem. Ele só permite que familiares o chamem assim. Tudo porque, numa entrevista numa rádio, o locutor o chamou de Salman bhai e ele retrucou com um "Me chame de Salman Khan". (bollywood.celebden)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

55th National Film Awards

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No último dia 7 de setembro, enquanto nós aqui no Brasil descansávamos no feriado da Independência, na Índia era entregue a mais importante premiação do cinema nacional indiano, o 55th National Film Awards. Se por um lado no cinema de Bollywood, em hindi, o que mais importa é o Filmfare Awards, no plano nacional o que conta é essa outra premiação, dada pelo próprio governo da Índia, e que reconhece indistintamente todas as produções de todas as indústrias regionais do país.

E na quinquagésima quinta premiação do cinema nacional indiano, os dois maiores Khans do cinema hindi, Shahrukh e Aamir, disputaram os maiores prêmios frente a frente. Um por Chak De! India e o outro por Taare Zameen Par. No fim das contas, nem um, nem outro levou os prêmios realmente esperados por esses filmes, nem na categoria de melhor filme, nem de na melhor ator, que ambos disputavam. No fim das contas, o filme tamil Kanchivaram levou o prêmio de melhor filme, enquanto que o de melhor ator ficou para Prakash Raj, pelo mesmo filme, e o de melhor atriz foi para Umashree, por Gulabi Talkies (filme kannada).

De qualquer forma, como o National Awards é muito completo, ambos Chak de! India e Taare Zameen Par levaram seus prêmios. O primeiro ficou com a premiação de "Best Popular Film Providing Wholesome Entertainment", algo toscamente traduzido pra "melhor filme de entretenimento saudável". E a obra-prima de Aamir Khan levou o prêmio de "Best Film on Family Welfare", ou "melhor filme para o bem-estar familiar". Enfim, categorias escusas a parte, o que importa é que de alguma maneira nosso querido Taare Zameen Par não ficou de fora.

Confiram a lista completa e, no final, veja o trailer de Kanchivaram:

Golden Lotus Award (Swarna Kamal)
Melhor Filme: Kanchivaram (tamil)
Melhor Direção: Adoor Gopalakrishnan (por Naalu Penungal, malayalam)
Melhor Filme de Entretenimento Saudável: Chak De! India (hindi)
Melhor Filme Infantil: Foto (hindi)

Silver Lotus Award (Rajat Kamal)
Melhor Ator: Prakash Raj (por Kanchivaram, tamil)
Melhor Atriz: Umashree (por Gulabi Talkies, kannada)
Melhor Ator Coadjuvante: Darshan Jariwala (por Gandhi, my Father, hindi)
Melhor Atriz Coadjuvante: Shefali Shah (por The Last Lear, inglês)
Melhor Ator Mirim: Sharad Goekar (por Tingya, marathi)
Melhor Fotografia: Shanker Raman (por Frozen, hindi)
Melhor Roteiro: Feroz Abbas Khan (por Gandhi, my Father, hindi)
Melhor Direção de Arte: Sabu Cyril (por Om Shanti Om, hindi)
Melhor Maquiagem: Pattnam Rasheed (por Paradesi, malayalam)
Melhor Figurino: Ruma Sengupta (por Krishnakanter Will, bengali)
Melhor Trilha Sonora: Ouseppachan (por Ore Kadal, malayalam)
Melhor Letra: Prasoon Joshi (por Maa, de Taare Zameen Par, hindi)
Melhor Playback Masculino: Shankar Mahadevan (por Maa, de Taare Zameen Par, hindi)
Melhor Playback Feminino: Shreya Ghoshal (por Yeh Ishq Hai, por Jab We Met, hindi)
Melhor Coreografia: Saroj Khan (por Yeh Ishq Hai, de Jab We Met, hindi)
Melhor Edição de Som: Kunal Sharma (por 1971, hindi)
Melhor Edição: B. Ajith Kumar (por Naalu Pennungar, malayalam)
Melhor Efeitos Especiais: M.S. Indian Artists, Chennai (por Sivaji, tamil)
Segundo Melhor Filme: Padma Nadir Majhi (por Gautam Ghose, bengali)

Melhor Filme para o Bem-Estar Familiar: Taare Zameen Par (hindi)
Melhor Filme com Preocupação Social: Antardwandwa (hindi)
Melhor Filme sobre Integração Nacional: Dharm (hindi)



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Trilha Sonora - Caminho das Índias - CD Instrumental

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Eu sei que muitos estavam quase explodindo de ansiedade, pois não é de hoje que se procurava os nomes das músicas instrumentais que tocavam na novela global Caminho das Índias. Vinham pessoas de todos os cantos procurando por uma tal de Portais do Taj Mahal, ou algo assim, mas em lugar nenhum do mundo e do submundo a gente conseguia encontrar informações sobre ela. Aliás, nem sei como foi que essas pessoas conseguiram descobrir o nome dessa música, que de fato compõe a trilha deste CD (com o nome, na verdade, de As Portas do Taj Mahal).

Bom, e eis que ele está aqui, disponível a todos. Pelo que entendi, as músicas foram compostas pelo próprio Alexandre de Faria, que é quem é responsável na Globo por escolher os temas de trilhas sonoras das novelas (ou bandas sonoras, em Portugal). E foi ele, também, que compôs a música Bangra Jaya, que já fazia parte do CD de músicas indianas.

Pois então aí vão os links pra download de cada uma das músicas e, no final, vai também o link pra baixar o CD completo. Divirtam-se!

1 - As Portas do Taj Mahal - Download
2 - Tema de Maya e Bahuan - Download
3 - Quase um Intocável - Download
4 - Caminho das Índias - Download
5 - Nos Passos de Shankar - Download
6 - Meu Salaam - Download
7 - Meditação e Karma - Download
8 - Re Tchori - Download
9 - Habanera para Tarso - Download
10 - Maxixe Chorado - Download
11 - Uma Canção sem Palavras - Download
12 - Tango da Ausência - Download
13 - Berceuse pour un Nuit - Download
14 - Toda Levada - Download

CD COMPLETO (4shared)

Colaborou: Carol Rios

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Peças para a Hutch/Vodafone com o cão Pug

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Uma antiga série de comerciais da extinta operadora de celulares na Índia, a Hutch, conquistou os lares com um simpático cãozinho da raça Pug. Entre 2003 e 2007, várias peças foram feitas com o cão, antes de a empresa ser comprada pela britânica Vodafone. Aliás, a Hutch fez diversas propagandas super criativas e que se tornaram clássicas na Índia. Em outra oportunidade postarei esses outros comerciais também. Hoje vamos ficar com o simpático cachorrinho.

Graças aos diferentes e sempre cativantes vídeos do garotinho e seu cachorrinho, a Hutchison Essar (Hutch) tornou-se uma das marcas mais reconhecidas dentre os indianos. Quando a operadora colocou-se à venda em 2007, o medo de todos era apenas um: será que quem comprar vai seguir produzindo comerciais com o Pug? E o medo era também compartilhado pela Ogilvy&Mather India (O&M), empresa publicitária estadunidense com escritório em Mumbai, que tinha até então a conta da Hutch.

Finalmente, quando definiu-se que a Vodafone seria a nova dona da Hutch, a única maneira de seguir conquistando o cliente era não abandonar os comerciais com o cachorro. O que mudou, porém, foi o slogan e a letra da musiquinha. Antes os comerciais encerravam-se sempre com a frase "Wherever you go, our network follows" (Aonde você for, nossa rede segue) e a música tinha um refrão célebre que dizia "You and I, in this beautiful world..." (Você e eu, nesse lindo mundo...); agora, o comercial termina com a frase "Happy to help" (Feliz por ajudar) e a música diz "Everyday I want to fly, stay by my side" (Todos os dias eu quero voar, fique ao meu lado).

Bom, pois então vejam a seguir o primeiro comercial feito pela O&M para a Hutch, em 2003, e que conquistou o coração dos indianos. O segundo vídeo já é da Vodafone, anunciando a mudança da marca, em 2007. E finalmente, o terceiro já é plenamente da Vodafone, com o novo slogan e novo jingle.







sábado, 5 de setembro de 2009

Katrina Kaif - कत्रिना कैफ़

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Katrina Kaif é um dos casos de celebridades do cinema indiano que mal começaram e logo se tornaram grandes sucessos a ponto de ela ser hoje a quarta atriz de Bollywood mais bem paga.

Nascida em 16 de julho de 1984, em Hong Kong, o pai é Mohammed Kaif, um muçulmano da Caxemira e sua mãe, Suzzane, é uma britânica cristã. Sua mãe é graduada em direito pela Universidade de Harvard, mas abandonou a profissão para trabalhar com projetos de caridade. Seus pais tiveram oito filhos e quando Katrina era ainda criança eles se separaram.

Katrina cresceu no Havaí e depois mudou-se pra Inglaterra onde foi morar com a mãe. Lá, um olheiro abordou-a e assim ela virou uma modelo de uma marca de joias de Londres. Até hoje Katrina desfila na Inglaterra.

Em 2002, o diretor Kaizad Gustad viu Katrina na agência de modelos que ela trabalha e se encantou. Deu a ela um papel no filme Boom que, embora não tenha sido um sucesso, permitiu que várias agências indianas se interessassem por ela e a contratassem. Por isso, no mesmo ano de 2003, ela mudou-se pra Mumbai, mas ainda muitos produtores e diretors hesitavam em chamá-la pra seus filmes, pois ela não sabia falar hindi.

Em 2005, finalmente, ela fez sucesso com o filme Sarkar onde atuava como namorada do personagem de Abhishek Bachchan, embora o papel tenha sido bem secundário. Mas foi o filme Maine Pyaar Kyun Kiya, do mesmo ano, que a trouxe para a fama, sobretudo após ganhar o prêmio de atriz revelação pelo Stardust Award.

Em 2006 fez sucesso de novo com o filme Humko Deewana Kar Gaye ao lado de Akshay Kumar. O pareio se repetiu no ano seguinte, com o filme Namastey London. Os filmes seguintes seguiram sendo sucessos, como Apne, Partner e Welcome, todos de 2007. Já em 2008 foi a vez de Katrina experimentar um papel de má no filme Race, ao lado de Saif Ali Khan. Depois foi a vez do mais uma vez bem sucedido Singh is Kinng, onde apareceu de novo ao lado de Akshay Kumar.

Em 2009, aparece ao lado de John Abraham no filme New York. No prelo, estão os filmes Blue, De Dhana Dhan e Ajab Prem Ki Ghazab Kahani.

E Katrina coleciona algumas curiosidades interessantes. No ano de 2008, Katrina foi eleita a mais sexy mulher asiática e foi a celebridade mais procurada no Google. Agora em setembro de 2009, a Mattel lançará a Barbie Bollywood inspirada em Katrina.

Seu atual namorado, o ator Salman Khan, vem tolhendo o talento de Katrina e pediu que ela não fizesse mais papéis que explorassem seu corpo. O que ele quer, na verdade, é que ela passe a fazer agora somente papéis sérios. Katrina que tome cuidado, pois Salman já fez e abusou de Aishwarya Rai, quando eram namorados, a ponto de "levemente" espancá-la. O próximo passo será ele pedir que Katrina deixe de atuar e apenas cozinhe pra ele!

Make it Large - A Tribute to Michael Jackson

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Conforme havia sido antecipado aqui, Bollywood preparou uma homenagem ao Michael Jackson que foi lançada no dia de seu aniversário, 29 de agosto, quando ele completaria 51 anos de idade. encabeçada por Shahrukh Khan, a homenagem em forma de videoclipe reuniu alguns dos maiores astros da música do cinema indiano, como Shankar Mahadevan e Shreya Goshal, além do imortal Prabhudeva. Alguns atores, como Hrithik Roshan, Katrina Kaif, Priyanka Chopra, Anushka Sharma e Shahid Kapoor deram seus depoimentos no vídeo. Nenhum dos astros cobrou cachê.

Com sua Red Chillies Entertainment, Shahrukh Khan produziu um vídeo de 3:40 minutos que foi gratuitamente distribuído por todas as emissoras de TV da Índia, bem como divulgado na internet com opção de download gratuito no site da produtora.

A fala inicial de Shahrukh Khan e dos atores estão em inglês e a música é em hindi. Me passaram o vídeo com legendas em português, o que achei fantástico. Confiram:



Colaborou: Tallago