sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ram Gopal Varma lança desafio com seu novo filme de terror

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Saiu ontem no site do jornal O Globo, uma pequena reportagem dizendo a respeito do desafio que Ram Gopal Varma está lançando para divulgar seu novo filme de terror, Phoonk 2, na onda das novas estratégias de marketing nos lançamentos de filmes na Índia. E agora fiquei curioso pra saber se alguém vai passar no desafio! Confiram a reportagem:

Cineasta de Bollywood dará R$20 mil a quem ver seu filme de terror sem levar sustos
O Globo, 26/02/2010

RIO - Um cineasta de Bollywood tem tanta confiança em sua capacidade de aterrorizar plateias que lançou um desafiou convidativo: oferece o equivalente a R$ 20 mil para quem aguentar assistir seu filme de terror "Phoonk 2" sem levar sustos. Quem se aventurar a ver o longa sobre espíritos malignos que perseguem uma inocente família indiana deve seguir algumas regras estipuladas pelo diretor Ram Gopal Varma: ter os batimentos cardíacos monitorados durante a exibição e, em hipótese alguma, desviar os olhos da tela ou pular da cadeira. "Tenho certeza de que ninguém conseguirá deixar o cinema sem levar susto. 'Phoonk 2' é muito, muito apavorante", disse Varma. "Quem garantir que não levará susto terá que assisti-lo sozinho numa sala de cinema. Controlaremos seus batimentos cardíacos. Se o ritmo de seu coração se mantiver sem alterações, ele ganhará os R$ 20 mil", explicou o cineasta.

O desafio é uma esperta estratégia de divulgação do longa, que tem estreia prevista para 9 de abril na Índia. Veja abaixo o trailer do filme:
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Preity Zinta - प्रीति ज़िंटा

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E lá vamos nós falar sobre Preity Zinta, cujo nome diz-se Príti. Ela nasceu pertindo da charmosa cidade de Shimla, no Himachal Pradesh, já no início dos Himalaias, lá no dia 31 de janeiro de 1975. Vinda de família hindu Rajput, não é de se surpreender que seu pai fosse um oficial do exército (Rajput é a principal subcasta dos Xátrias, a casta dos guerreiros). Quando Preity tinha 13 anos, seus pais se envolveram num acidente de carro gravíssimo, resultando na morte de seu pai e em danos sérios à mãe, que permaneceu "de cama" por dois anos. Esse fato, obviamente, forçou um amadurecimento precoce para ela e para seus dois irmãos, Deepankar, hoje também no exército, e Manish, hoje vivendo na Califórnia, EUA.

Em Shimla, Preity estudou no colégio interno Jesus and Mary, onde gostava de ler literaturas, especialmente William Shakespeare, e jogar basquete. Ao sair do colégio interno, ela entrou, então, para a faculdade St. Bede, também em Shimla, onde graduou-se em literatura inglesa e, posteriormente, em psicologia. Em seguida chegou a fazer pós-graduação em psicologia criminal, mas foi quando entrou também para o mundo de modelo, em 1996. Tudo começou quando, numa festa de um amigo, um diretor que lá estava insistiu que ela fizesse testes pra um comercial do chocolate Perk. Ela fez o teste, passou, fez o comercial, e daí a história não parou.

Em 1997, ao acompanhar uma amiga num teste, o diretor Shekhar Kapur a viu e pediu pra que ela também fizesse o teste. Ele gostou tanto que a chamou para trabalhar com ele, no filme Tara Rum Pum Pum, ao lado de Hrithik Roshan, mas as filmagens acabaram sendo canceladas. 

Foi quando, então, Shekhar recomendou Preity a Mani Ratnam para o filme Dil Se, com Shahrukh Khan e Manisha Koirala, que estreou em 1998. Embora, na realidade, ela apareça por somente 20 minutos no filme, sua interpretação valeu-lhe uma indicação ao Filmfare de melhor atriz coadjuvante. No mesmo ano, porém, ela conseguiu um papel de protagonista no filme Soldier, de Abbas Mustan, que, embora tenha fracassado, deu a Preity o prêmio de melhor atriz estreante no Filmfare Awards.

Ainda em 1998, ela também apareceu no filme telugu Premante Idera e, em 1999, no Raja Kumarudu, também telugu. Em 1999 ela também contracenou com Akshay Kumar, no filme Sangharsh

No ano 2000, Preity entrou efetivamente para a fama como boa atriz com o filme Kya Kehna, dando-lhe uma indicação de melhor atriz no Filmfare. No final do mesmo ano ela apareceu em Mission Kashmir, ao lado de Sanjay Dutt e Hrithik Roshan. No ano seguinte, foi a vez de mais fama com Dil Chahta Hai, no qual apareceu junto de Aamir Khan, Saif Ali Khan e Akshaye Khanna. Ainda em 2001 ela apareceu em mais três filmes, mas destacou-se em Chori Chori Chupke Chupke, levando mais uma indicação de melhor atriz coadjuvante.

Em 2002 ela apareceu somente em Dil Hai Tumhaara. Mas 2003 foi um ano de grandes sucessos. Apareceu em The Hero: Love Story of a Spy, Armaan, Koi... Mil Gaya e Kal Ho Naa Ho. Pelo segundo, ela foi indicada ao prêmio de melhor vilã, além de ter sido o filme de maior lucro na carreira de Preity. Pela terceiro, foi indicada pelo de melhor atriz. E finalmente, por Kal Ho Naa Ho ela levou o prêmio de melhor atriz no Filmfare Awards.

Em 2004, Preity estrelou no filme Lakshya, de novo ao lado de Hrithik Roshan. No final do mesmo ano apareceu também em Veer-Zaara, pelo qual recebeu a indicação de melhor atriz. Em 2005, ela apareceu em Khullam Khulla Pyaar Karen e em Salaam Namaste, ao lado de Saif Ali Khan, sendo uma vez mais indicada ao prêmio de melhor atriz.

No ano seguinte foi a vez do mega sucesso Kabhi Alvida Naa Kehna, no qual Preity apareceu ao lado de um vasto elenco que incluiu Amitabh Bachchan, Sharukh Khan, Abhishek Bachchan, Rani Mukerji e Kirron Kher. Foi de novo indicada ao prêmio de melhor atriz. Ainda no mesmo ano ela também apareceu em Jaan-E-Mann, com Salman Khan e Akshay Kumar.

Em 2007, Preity apareceu em Jhoom Barabar Jhoom e no seu primeiro filme em inglês, The Last Lear. No ano seguinte, ela apareceu em Herous e, posteriormente, em Heaven on Earth, de Deepa Mehta. Em 2009 apareceu em Main Aur Mrs Khanna e, em 2010, aparecerá em Har Pal.

E agora sobre a Preity por trás das câmeras do cinema. Em 2004 ela foi convidada pela BBC News Online para ser colunista, onde publicou quatro artigos ao longo do ano.

Em 2001, Preity fez sua primeira turnê mundial, chamado Craze 2001, junto de Shahrukh Khan, Aishwarya Rai e Gracy Singh, mas que acabou tendo de ser cancelado na metade do caminho por causa dos atentados de setembro daquele ano, em Nova Iorque. No ano seguinte, com uma plateia de 100 mil pessoas, ela e várias outras celebridades participaram dos shows From India With Love, em Londres. Em 2004, lá estava ela no Temptation 2004, a maior turnê de Bollywood, percorrendo 22 países. E em 2006, Preity também estava presente no Heat 2006.

No mundo da solidariedade e caridade, Preity também está bem presente. Frequentemente ela é vista participando dos mais diversos eventos, como em defesa à mulher, contra o infanticídio feminino, pela conscientização da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e pela limpeza de Mumbai. Ela também apareceu no HELP! Teleton Concert, pelas vítimas do tsunami. Em 2007, ao participar do "Quem quer ser milionário?" indiano, ela doou seu prêmio de cerca de R$12.500,00 à Cruz Vermelha de Shimla.

Em 2008, Preity comprou um time de críquete, o Kings XI Punjab, tornando-se a primeira mulher indiana a ser dona de um time participante da Indian Premier League.

Preity também tem sua passagem pelo tribunal. Em 2003 ela foi acusada de ter recebido dinheiro dos mafiosos que, depois descobriu-se, financiaram o filme Chori Chori Chupke Chupke, como forma de lavagem de dinheiro. Mas ela foi tão austera em seus depoimentos que não só foi inocentada como também recebeu o prêmio Godfrey's Mind of Steel, dado por sua coragem em manter-se, sem medo, contrária ao submundo de Mumbai.

No mundo dos amores, Preity namorou o modelo Marc Robinson de 2000 a 2001. Depois, de 2005 a 2009, num relacionamento cheio de intrigas de tablóides, ela namorou o empresário Ness Wadia.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Bollywood nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver 2010

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No último dia 20 de fevereiro de 2010, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver, no Canadá, a competição de dança no gelo contou com uma dupla que dançou músicas de Bollywood. O casal estadunidense Meryl Davis e Charlie White encantaram o público e o júri dançando uma sequência de três músicas bem conhecidas de nós: Kajra Re, do filme Bunty Aur Babli, Silsila Ye Chaahat Ka e Dola Re Dola, ambas do filme Devdas.

O tema do dia era dança original típica/folclórica e a maior parte dos casais fizeram performances com músicas típicas de seus próprios países. Em geral, os casais que não dançaram músicas de seus próprios países acabaram não se dando muito bem, mas isso não ocorreu com Meryl e Charlie. Eles não só primaram na sincronia e nos detalhes técnicos, como conquistaram a todos com seus sorrisos e leveza dos passos. Acabaram ficando em segundo lugar, dentre 23 casais.

Vejam a apresentação deles:


Colaborou: Lívia Bernardes
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Artistas indianos no Twitter

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Faz um tempo já que os já conhecidos e competentes membros da comunidade no orkut Quero cinema indiano no Brasil fizeram um levantamento de que astros do cinema indiano têm seus perfis no Twitter (super obrigado!). São atores, atrizes, cantores e diretores, muitos deles diariamente presentes com seus twits. Desde então sinto a obrigação de fazer esta postagem a vocês, porque acho que não há maneira mais eficiente dos fãs sentirem-se mais próximos de seus ídolos, hoje em dia, se não através deste meio virtual.

E aliás, o blog Cinema Indiano também tem seu perfil, clique aqui e siga-nos!

Na medida do possível iremos acrescentando os nomes que surgirem. Então lá vai a lista (clique nos nomes para acessar seus perfis):

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Maha Shivaratri

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Para a maior parte das pessoas que lerem esta postagem, já será tarde saber que hoje é a Maha Shivaratri, ou Grande Noite de Shiva, celebrado no último dia da lua minguante do mês de Maagha, de acordo com o calendário hindu. As explicações da origem deste festival religioso são várias e não serão explicadas aqui. Basicamente, celebra-se a Criação, quando o deus Shiva dança e tudo no Universo se move. Aqui há um texto em português que pode esclarecer melhor algumas coisas sobre a Maha Shivaratri.

A celebração neste ano ocorre na noite do dia 12 para o dia 13 de fevereiro, e pode continuar sendo celebrada ao longo do dia 13 também, representando o primeiro dia da Criação. Nesta noite, os devotos fazem vigília nos templos de Shiva, ou mesmo em suas casas, e cantam o célebre mantra "Om Namah Shivaya".

E foi pensando nisso que me deu a ideia de compartilhar com vocês uma música que eu gosto bastante, do filme Banaras - A Mystic Love Story (2006), com Urmila Matondkar. Banaras é uma das cidades mais sagradas da Índia, também muito conhecida como Varanasi, às margens do rio Ganges, destino de muitos dos devotos de Shiva. E então este é o cenário deste clipe, cuja música chama-se Purab Se ("do leste", em referência ao nascer do sol) e o refrão não poderia ser outra coisa senão "Om Namah Shivaya". O interessante, também, é observar um pouco dos rituais que são realizados a Shiva, mostrados neste clipe.

O vídeo tem legendas em inglês. Assistam e... Om Namah Shivaya!!

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

My Name is Khan irrompe contra islamofobia em Festival de Berlim

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Publicado pela EFE Brasil e retransmitido pelo Último Segundo, passo a vocês o que foi dito a respeito da premiere de My Name is Khan no Festival de Berlim, conforme já havia sido anunciado aqui. Mas antes de vocês lerem a reportagem, é muito importante que seja esclarecido algo muito grave que está ocorrendo agora na Índia e que o artigo não diz.

Tudo começou quando Shahrukh Khan fez um comentário que deveria ser inofensivo, mas que na Índia, ao contrário, acabou por dar fagulhas ao curto pavio da montanha de pólvora que é a relação entre Índia e Paquistão. Ele apenas apoiou um ministro paquistanês que lamentou o fato de nenhum jogador de críquete do Paquistão ter sido selecionado para a competição indiana de times de críquete, a IPL Twenty20. Com esse comentário, um político indiano  (o do meio nesta foto) instou os partidos hindus radicais a organizarem protestos de repúdio a Shahrukh Khan. 

E como o filme My Name is Khan também estreou hoje na Índia, atacar os cinemas que ousassem exibi-lo seria uma excelente estratégia. E de fato dois pequenos cinemas foram destruídos em Mumbai e outros tantos tiveram seus cartazes queimados.

Com medo, vários multiplexes retiraram o filme que entraria em cartaz hoje e outros tantos decidiram que exibiriam o filme em uma sessão do dia, somente, aproveitando a  sem precedentes proteção da polícia que o governo do Maharashtra estava oferecendo (na foto acima, o governador do Maharashtra, à esquerda, que prometeu proteção também a Shahrukh Khan). Mais de 1100 pessoas foram presas em Mumbai por depredação de cinemas nesta semana. Estes mesmos grupos hindus radicais ameaçam matar Shahrukh Khan se ele voltar para Mumbai, que é onde mora. A estreia do filme, no entanto, acabou ocorrendo sem que nada grave ocorresse, embora em número reduzido de salas.

E um detalhe histórico: foi desses mesmos grupos hindus radicais que saiu o assassino de Mahatma Gandhi.

E agora vamos à reportagem:

"My Name is Khan" irrompe contra islamofobia em Festival de Berlim
12/02 - 19:04 - EFE

Berlim, 12 fev (EFE). - A superestrela do cinema indiano Shahrukh Khan se destacou hoje no Festival Internacional de Cinema de Berlim com "My Name is Khan", no formato Bollywood, contra a islamofobia surgida após os ataques de 11 de Setembro nos estados Unidos.

Khan, ídolo de multidões na órbita "bollywoodiana", repartiu seu habitual recital de galanteios, sorrisos e olhares intensos, só que em vez de defender uma superprodução musical fazia-o como defensor da harmonia ecumênnico.

"Não importa que abracemos o Corão, a Bíblia ou a Torá. Todos podemos conviver se utilizamos a mesma plataforma de diálogo. Um filme pode ser essa plataforma", disse, após a apresentação do seu filme, incluído na seção oficial, embora fora de concurso.

Excessiva, não só pela duração - 167 minutos -, mas também pelas emoções e mensagens pseudo-políticas, seu filme é demasiado forte para um festival internacional.

Dirigido por Karan Johar, "My Name is Khan é, admite o protagonista, um "filme ingênuo", centrado em um ser ingênuo - um muçulmano com um leve autismo, que percorre os Estados Unidos para transmitir uma mensagem ao presidente: "Meu nome é Khan e não sou um terrorista".

Seu propósito é "discutir paranoias". No filme, ele aborda felicidades e dramas públicos ou privados, com a meta de chegar aos dois presidentes, que sintetizam o período transcorrido entre o 11 de setembro que mudou o mundo e hoje, George W. Bush e Barack Obama.

As cenas distinguem claramente o mau e o bom, sem dissimulações.

O ator deixou assim de lado a faceta de galã e se introduziu no papel de um indiano da minoria muçulmana - como ele -, apaixonado por uma bela mulher da maioria hindu - como é sua esposa, na vida real - e que sofre na própria pele nos EUA a paranoia islamofóbica após os atentados de 2001 - como na vida real.

"Não, não fui detido nos EUA. Só me formularam durante horas perguntas e mais perguntas, por mera desconfiança contra os muçulmanos", explicou. Para ele, essa é a realidade de tantos outros muçulmanos que, ao contrário dele, não são identificados como superestrela de Bollywood. EFE

[Clique aqui e veja a postagem sobre o filme]
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Filmes indianos na 60ª Berlinale

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De 11 a 21 de fevereiro é a vez da Alemanha sediar seu mais importante festival de cinema, a 60th Berlinale - Berlin International Film Festival, que, como não podia deixar de ser, exibirá uma seleção de filmes indianos. Mas o mais importante de tudo será a premiere de My Name is Khan, um dos filmes mais aguardados do ano, estrelando Shahrukh Khan e Kajol. Os dois atores, mais o diretor Karan Johar, são esperados para desfilar no tapete vermelho do festival, no dia 12 de fevereiro, às 22h30, antes da premiere. O evento está sendo tão aguardado e vem suscitando tantas dúvidas, que na própria página inicial do site do festival há um link para tirar as dúvidas para o público.

Embora seja a maior economia europeia, a Alemanha é o sexto país com maior número de imigrantes e descendentes de indianos. Ainda assim, por algum fenômeno, é na Alemanha que Bollywood mais cresce na Europa, neste momento, muito além da própria comunidade indiana em si. Nada supera o Reino Unido, é claro, mas produtores e atores não desprezam essa recepção em terras germânicas. E Shahrukh Khan já tem sua orda de fãs não indianos por lá, o que em parte justifica sua ida à premiere alemã do filme My Name is Khan.

Bom, mas independentemente de premiere, esse filme não estará participando da competição oficial. Os filmes participantes selecionados são: Aarekti Premer Golpo (bengali, 2009), Charulata (bengali, 1963), Cinema City (hindi, 2009), Manthan (hindi, 1976), Paltadacho Munis (konkani, 2009), Peepli Live (hindi, 2009), Road Movie (hindi, 2009), The River (inglês, 1949) e Vihir (marathi, 2009).

Fica claro que a intenção do festival de Berlim não é trazer filmes de sucesso, nem mesmo filmes conhecidos. Com exceção do My Name is Khan, ou do Road Movie, o restante são filmes independentes, ou de indústrias locais, como Vihir, da indústria do Maharashtra, por exemplo. É claro que Charulata, de Satyajit Ray, é também um clássico.

Para saber os horários dos filmes e locais de exibição, clique aqui.

E para mais interessados, há também filmes brasileiros selecionados, como o já antigo Central do Brasil (1997) e o comentado Besouro (2009).

(PS: Será que algum dia veremos SRK em alguma premiere de filme indiano aqui no Brasil?)
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ciclo de Cinema Indiano de Portimão

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De 9 a 11 de fevereiro terá lugar o Ciclo de Cinema Indiano, em Portimão, no extremo sul de Portugal. Esta mostra faz parte de outro ciclo maior, chamado Ciclo Amor em Visita (9-14/02), criado em decorrência do Dia de São Valentino (14 de fevereiro) que é quando se comemora o Dia dos Namorados em Portugal e na maior parte dos países do mundo.

Os filmes e os horários:

Water: Às Margens do Rio Sagrado (Water, 2005), de Deepa Mehta - 09/02, às 21h30
Casamento Debaixo de Chuva (Monsoon Wedding, 2001), de Mira Nair - 10/02, às 21h30
Vivah (Vivah, 2006), de Scoraj R. Barjatya - 11/02, às 21h30

Eu devo fazer uma importante ressalva de que somente Vivah é efetivamente uma produção indiana, de Bollywood. Water é uma produção canadense e Monsoon Wedding (conhecido no Brasil como Um Casamento à Indiana) é uma co-produção entre EUA, Alemanha, Itália e França. Mas todos se passam na Índia e valem muito a pena ser vistos!

O ciclo ocorrerá no Teatro Municipal de Portimão (TEMPO) e as entradas são gratuitas. Maiores informações no site do TEMPO.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Comercial para o xarope Glycodin

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De repente percebi que fazia já mais de dois meses que nenhum comercial aparecia aqui no Cinema Indiano e resolvi desfazer esta lacuna imediatamente. A propaganda que hoje aqui aparece data do ano de 2004 e é realizada por uma equipe premiada e que já apareceu aqui antes, como nos comerciais com o cão Pug e na campanha do Eye Bank Association of India

O comercial foi encomendado pela empresa farmacêutica Alembic Ltd., do Gujarat, na Índia, para promover seu xarope contra a tosse, chamado Glycodin. A empresa contratada foi a indiana Codered Films, em parceria com a estadunidense Ogylvi & Mathers (O&M), e a direção do foi realizada pelo renomado Gajraj Rao, com produção de Subrat Ray.

Com as boas doses de humor de sempre, esse comercial não poderia chamar outra coisa se não "Uhu-Uhu". Ou, em bom português, chamaríamos de "Cof Cof". Tudo começa com um casal levando o filho recém-nascido ao "baba", um sacerdote hindu, para que ele batizasse a criança, dando-lhe um nome. Na hora de dizer o nome, o sacerdote tosse; seus ajudantes ao fundo celebram o batismo e então o menino passa a se chamar "Cof Cof".

As cenas vão passando e vemos diferentes fases da vida do rapaz, em que o garoto/moço se confunde quando alguém tosse, pensando que o chamavam. Ele então se casa e tem um filho. Levam, então, a criança para ser batizada pelo baba que, de novo, tosse na hora de dizer qual será o nome. No mesmo instante, o Cof Cof (é, o pai), enfia um frasco de Glycodin na boca do baba. Mas eis que o baba, parando de tossir... e então confiram vocês mesmos:


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